O segundo encontro

Voltando a encontrar Olívia.

O segundo encontro

Tinha ainda bem presente a primeira vez quando, passados alguns dias, Olívia me encontrou online. Mensagem curta e directa:

  • Olá... estou com problemas no "computador"... Ajudas-me?

  • Claro... diz só quando...

  • Mesmo dia da semana, mesma hora... aqui em casa. Podes?

E pronto, na semana seguinte lá estava eu apanhando o elevador para o 4º andar. Desta vez não fomos para a sala/escritório nem foram precisas pausas, nem música. Agarrámo-nos como náufragos mal a porta se fechou. Fresca, Olívia cheirava a banho e vestia uma larga e leve túnica, sem mais nada por baixo. Sentindo-o quando a toquei, logo entrei em estado de prontidão. Por mim tinha começado tudo logo ali, tão grande a onda de desejo que me assaltou. Olívia porém, ainda não entesoada afastou-se e conduziu-me ao quarto. Notei que tal como da primeira vez todas as divisões estavam na penumbra. Pediu que me pusesse à vontade e eu despi-me, o meu instrumento saltitando de tesão, mas impedindo-a de fazer o mesmo. Excitava-me a maneira como se movia assim, deixando adivinhar o corpo sob o tecido ondulante da túnica quando procurava agarrar-me a verga. Seria eu mesmo a fazê-lo, à minha maneira. De pé à minha frente, abriu os braços para um abraço não conseguido... Eu já me baixara e, ajoelhado, levantara-lhe a túnica passando para o lado de dentro, para lhe abraçar as pernas. Pouco a pouco fui-lhas beijando, logo prontamente entreabertas, subindo, chegando ao topo, cheirando-lhe o sexo.

Estava escondido dos seus olhos e ela, não podendo fazer outra coisa, limitava-se a afagar-me a cabeça por cima do tecido da túnica. Com as mãos rodeei-lhe as ancas, puxando-a pelas nádegas nuas, os dedos no rego do cu, a vagina vindo ao encontro dos meus lábios, oferecendo-se à minha iniciativa... Não me fiz rogado, lambendo-a nos grandes lábios, que de seguida mordisquei. Lambi-lhe o clítoris até senti-lo intumescido. Só então comecei a tirar-lhe a túnica, beijando-a e lambendo tudo no percurso entre o monte-de-vénus e as axilas, à medida em que me ia erguendo. Levei-a a deitar-se transversalmente na cama, já excitada, com as pernas abertas e dobradas. Expondo com ambas as mãos o interior da sua vagina ao meu apetite glutão, lambi-a toda sem hesitação simulando rápidas penetrações com a língua. Olívia esticava os braços, uma mão mantendo a minha cabeça activa na vagina, a outra procurando alcançar o meu baixo ventre. Para facilitar coloquei-me noutra posição, perpendicularmente a ela e não deixando de a excitar com toques, lambidas e pequenas chupadas na zona vaginal, enquanto a sentia trabalhar-me os escrotos e a base do pénis com mestria. Puxou-me pelas nádegas e balbuciou, tocando na ponta da glande:

  • Dá-mo... Num ápice nos vimos numa posição 69, ela deitada, de pernas abertas e flectidas, eu por cima, apoiado nos joelhos e nos cotovelos, lambendo-lhe a cona de cima para baixo, queixo roçando-lhe o monte-de-vénus, sugando-lhe o clítoris, com a ponta do pénis a tocar-lhe os lábios. Abocanhou-o, escondendo do exterior toda a glande e, com suavidade, foi-lhe passando a língua e chupando-a, alternadamente. Estava de tal forma excitado que foi difícil conter a ejaculação que Olívia parecia querer provocar ali mesmo, naquele momento. Procurei fugir com o pénis às suas chupadas vorazes mas prendeu-me a si, ameaçando engoli-lo todo... o que fez disparar o esperma, garganta abaixo. Ao contrário do que receava, não se engasgou com ele nem mostrou repugnância. Ter-se-ia preparado. Engoliu tudo e isso mais a pareceu excitar, excitando-me também, sobremaneira. Com as minhas investidas traduzidas por chupadas sucessivas veio-se também logo a seguir na minha boca, num fremente orgasmo, espasmo atrás de espasmo.

Fizemos um intervalo, aproveitando para ir à casa de banho dar uma refrescada geral. Para recuperarmos energias foi à cozinha em busca de iogurtes. Vê-la andando assim nua voltou a excitar-me. Deixei que comesse o seu calmamente, enquanto congeminava a forma de comer o meu... Pela minha demora percebeu que havia outra intenção mas deixou correr, lançando um olhar à minha artilharia, já semi-recuperada. Pensando ter lido os meus pensamentos fingiu displicência, indo deitar-se de costas. Soerguendo as ancas colocou uma almofada sob as nádegas, oferecendo aos meus olhos, de forma despudorada, o espectáculo grandioso do seu sexo. Aquela posição era um desafio, mas decidi surpreendê-la. Pedi que se virasse, levando-a a abrir as pernas e, naquela posição de rã prestes a saltar, foi sobre o rego do cu que depositei o iogurte com sabor a baunilha. Então, enquanto com a mão direita comecei a tocá-la, polegar por baixo do iogurte no ânus, dedo médio na vagina, esticando, circulando pelas bordas, fui lambendo o iogurte, lambendo-lhe igualmente as bordas, deixando um pouco sobre o ânus. Depois passei a ponta da língua também no interior das pernas, em cima onde confluem, o que sabia dar-lhe especial prazer. Com a mão direita na vagina, o dedo médio dentro, o indicador e o anelar apertando-lhe os grandes lábios, notei que alcançava grande satisfação. A vagina molhava-me a mão, à medida em que ia gemendo e rebolando as ancas, soltando sucos lubrificantes. Tudo feito com calma, o cu ali especado, aguardando a jogada seguinte...

Com os joelhos encostados à beira da cama, inclinando-me para a frente simulei a penetração anal, a glande cabeçuda mergulhando na réstia de iogurte que funcionava como creme. Notei que se retraía e por isso redobrei as carícias com a mão direita, friccionando-lhe o clítoris, bordejando-lhe a vagina, até a sentir de novo no ponto. Vendo-a por fim já relaxada e pronta, fui forçando. A ponta penetrou e ela, já cúmplice, soergueu o cu fazendo o pénis enterrar-se-lhe como um êmbolo, lentamente avançando. Quando estaria já três quartos dentro, parei, iniciando um vai e vem curto, sem passar daí para não lhe provocar mais dor. Já gemia de excitação quando afogueada rodou a cabeça e pediu que a beijasse enquanto se vinha. Beijámo-nos, bebendo da língua um do outro e senti que se vinha, abundantemente. Retirei o pénis e reclamou...

  • Porque o tiraste? - exclamou.

  • Para te deixar com vontade de mais... - respondi eu, quando na verdade estava prestes a vir-me também e urgia retomar o controlo para prolongar o prazer de estar dentro dela.

  • Mete. Mete todo...

Não o fiz de imediato. Como que tacteando em busca da entrada iniciei uma série de movimentos controlados por fora, roçando-lhe o cu e a vagina e batendo com a ponta no clítoris. Gritou como nunca a ouvira antes:

  • Fode-me. Porra, fode-me!

De um salto voltou-se na cama, ficando deitada de costas e levantando as pernas sobre os meus ombros, abrindo-se toda. Colocou a almofada por baixo do pescoço e pediu:

  • Mete agora... quero vê-lo entrar... bate-me no cu com as bolas!

E viu o pénis roçar-lhe as bordas primeiro e depois avançar e bater-lhe à porta da vagina. Impaciente estendeu um braço e agarrando-o pela base puxou-o. Fiz-me obediente e deixei-o entrar, apertando-lhe a mão de encontro à própria vagina.

  • Fricciona o clítoris. - disse-lhe, penetrando-a duplamente, sexo com sexo, um dedo por trás explorando-lhe o ânus. De novo lhe notei uma sucessão de mini-orgasmos e a vagina parecia ter-se transformado numa medusa, sugando-me o pénis, levando-o a tocar-lhe o útero e provocando o desenlace. Viemo-nos ruidosamente, no culminar da amorosa refrega. Como da primeira vez, ficamos assim, quietos, latejantes, sentindo chegar aos poucos o acalmar dos desejos.

Fomos tomar um duche juntos, ela ensaboando-me, eu ensaboando-a. E porque de novo veio a vontade, no conforto da tepidez da água que caía do chuveiro de novo a penetrei suavemente, ali mesmo em pé, numa derradeira e deliciosa foda.

Despedimo-nos pouco depois, para passar ao estado de alerta, aguardando nova chamada.